
Falamos concretamente da obesidade, mas falamos também de tudo aquilo que serve para petiscar ou camuflar refeições à custa de hidratos de carbono, sal, gorduras, açúcares e aditivos, bem como dos produtos que alegam dar saúde mas que ocultam uma verdade inconveniente.

A televisão é o principal veículo deste tipo de informação. Nos tempos que correm é muito fácil que miúdos e graúdos percam horas à frente do televisor. Em diferentes estudos se concluiu que:
1- quanto maior o número de horas passadas à frente de um ecran (TV, computadores, consolas,…) consequentemente menor é o gasto energético pois à um gasto diminuto de energia;
2- “altas doses” de televisão estão associadas com o aumento do consumo de snacks, de produtos açucarados e salgados, de refrigerantes e, por outro lado, à diminuição da ingestão de fruta e legumes.
3- a exposição à publicidade televisiva, em particular aos produtos alimentares, parece influenciar as preferências alimentares, a selecção alimentar e a ingestão em excesso de alimentos.
Porque não se vê na TV publicidade à fruta?! Ou aos legumes?! Ou até, porq

O Marketing alimentar está a apostar forte no mercado, são os brindes, as participações de personalidades célebres ou de pessoas esbeltas que vivem num “mundo ideal” que todos nós gostaríamos de possuir, é toda a rapidez e baixo custo que esses produtos nos prometem. O que não nos dizem é que por cada pacote desses produtos que consumimos estamos a assinar um contrato que nos acelera o estatuto de doentes crónicos!!
Um comentário:
É do conhecimento geral que a publicidade é uma forte influência no consumo, e em especial do consumo infantil. Atendendo aos números crecentes da obesidade, é preciso que se criem regras e leis que proibam a publicidade a certos alimentos - como já se faz em certos países ao alcool e ao tabaco- e que se criem campanhas institucionais que promovam hábitos alimentares saudáveis.
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